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O
Termo e sua significação |
Abiótico:
é o componente não vivo do meio ambiente.
Inclui as condições físicas e químicas
do meio.
Aceiro: prática utilizada por bombeiros
e agricultores no combate e prevenção
de incêndios florestais. Consiste numa faixa de
terra aberta em volta da área que está
sendo queimada ou que se quer proteger, mantida livre
de vegetação, com capina ou poda, a qual
impede a invação do fogo.
Adubo verde: vegetal incorporado ao solo com
a finalidade de adicionar matéria orgânica
que vai se tranformar, parcilmente, em húmus,
bem como em nutrientes para a planta. Os adubos verdes
podem consistir de ervas, gramíneas, leguminosas,
etc.
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Aeróbico:
ser ou organismo que vive, cresce ou metaboliza
apenas em presença do oxigênio.
Antrópico: resultado das atividades
humanas no meio ambiente.
Área de Proteção Ambiental (APA):
categoria de unidade de conservação
cujo objetivo é conservar a diversidade de
ambientes, de espécies, de processos naturais
e do patrimônio natural, visando a melhoria
da qualidade de vida, através da manutenção
das atividades sócio-econômicas da região.
Esta proposta deve envolver, necessariamente, um trabalho
de gestão integrada com participação
do Poder Público e dos diversos setores da
comunidade. Pública ou privada, é determinda
por decreto federal, estadual ou municipal, para que
nela seja discriminado o uso do solo e evitada a degradação
dos ecossistemas sob interferência humana.
Área de Relevante Interesse Ecológico
(ARIE): é declarada por ato do Poder
Público e possui características extraordinárias
ou abriga exemplares raros da biota regional, com,
preferencialmente, superfície inferior a cinco
mil hectares.
Arrasto: atividade de pesca em que
a rede é lançada e o barco permanece
em movimento. É uma prática considerada
predatória quando a malha das redes é
pequena, fora dos padrões fixados pelo IBAMA,
pois nestes casos há captura de peixes e outros
organismos aquáticos jovens. Outro prejuízo
causado pelo arrasto é o revolvimento do fundo
do mar, o que prejudica sensivelmente o ambiente e
a fauna bentônica (que vive no fundo).
Assoreamento: Pprocesso em que lagos, rios,
baías e estuários vão sendo aterrados
pelos solos e outros sedimentos neles depositados
pelas águas das enxurradas, ou por outros processos.
Aterro controlado: aterro para lixo residencial
urbano, onde os resíduos são depositados
recebendo depois uma camada de terra por cima. Na
impossibilidade de se proceder a reciclagem do lixo,
pela compostagem acelerada ou pela compostagem a céu
aberto, as normas sanitárias e ambientais recomendam
a adoção de aterro sanitário
e não do controlado.
Aterro sanitário: aterro para lixo
residencial urbano com pré-requisitos de ordem
sanitária e ambiental. Deve ser construído
de acordo com técnicas definidas, como: impermeabilização
do solo para que o chorume não atinja os lençóis
freáticos, contaminando as águas; sistema
de drenagem para chorume, que deve ser retirado do
aterro sanitário e depositado em lagoa próxima
que tenha essa finalidade específica, vedada
ao público; sistema de drenagem de tubos para
os gases, principalmente o gás carbônico,
o gás metano e o gás sulfídrico,
pois, se isso não for feito, o terreno fica
sujeito a explosões e deslizamentos.
Autótrofos: seres vivos, como as plantas,
que produzem seus próprios alimentos à
custa de energia solar, do CO2 do ar e da água
do solo. Palavra originada do grego autos = próprio
+ trophos = nutrir.
Avifauna: conjunto das espécies de
aves que vivem numa determinada região.
Bacia hidrográfica: conjunto de terras
drenadas por um rio principal e seus afluentes. A
noção de bacias hidrográfica
inclui naturalmente a existência de cabeceiras
ou nascentes, divisores d'água, cursos d'água
principais, afluentes, subafluentes, etc. Em todas
as bacias hidrográficas deve existir uma hierarquização
na rede hídrica e a água se escoa normalmente
dos pontos mais altos para os mais baixos. O conceito
de bacia hidrográfica deve incluir também
noção de dinamismo, por causa das modificações
que ocorrem nas linhas divisórias de água
sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo
a área da bacia.
Banco de germoplasma: o mesmo que banco genético.
Expressão genética para designar uma
área de preservação biológica
com grande variabilidade genética. Por extensão,
qualquer área reservada para a multiplicação
de plantas a partir de um banco de sementes ou de
mudas, ou laboratório onde se conserva, por
vários anos, sementes ou genes diferentes.
Bentos: conjunto de seres vivos que vivem
restritos ao fundo de rios, lagos, lagos ou oceanos.
Bhopal: cidade central da Índia onde
ocorreu um vazamento de químicos de uma fábrica
de agrotóxicos, matando mais de mil pessoas.
Ainda hoje continuam morrendo pessoas que foram atingidas
pelo pesticida.
Biocenose: conjunto equilibrado de animais
e de plantas de uma comunidade.
Biodegradável: substância que
se decompõe pela ação de seres
vivos.
Biodiversidade: representa o conjunto de
espécies animais e vegetais viventes.
Biogás: mistura de gases cuja composição
depende da forma como foi obtida. De modo geral sua
composição é variável
e é expressa em função dos componentes
que aparecem em maior proporção. Assim
o biogás pode conter 50 a 70% de metano (CH4),
50 a 30% de gás carbônico e traços
de gás sulfídrico (H2 S). Pode ser obtido
partindo-se de diversos tipos de materiais, tais como
resíduos de materiais agrícolas, lixo,,
vinhaça, casca de arroz, esgoto, etc. Nos digestores,
pelo processo da fermentação anaeróbica
(digestão) através de uma sequência
de reações que termina com a produção
de gases como o metano e o carbônico.
Bioma: amplo conjunto de ecossistemas terrestres
caracterizados por tipos fisionômicos semelhantes
de vegetação, com diferentes tipos climáticos.
É o conjunto de condições ecológicas
de ordem climática e características
de vegetação: o grande ecossistema com
fauna, flora e clima próprios. Os principais
biomas mundiais são: tundra, taiga, floresta
temperada caducifólia, floresta tropical chuvosa,
savana, oceano e água doce.
Biomassa: quantidade de matéria
orgânica presente num dado momento numa determinada
área, e que pode ser expressa em peso, volume,
área ou número.
Biosfera: sistema único formado pela
atmosfera (troposfera), crosta terrestre (litosfera),
água (hidrosfera) e mais todas as formas de
vida. É o conjunto de todos os ecossistemas
do planeta.
Biota: - conjunto de seres vivos que habitam
um determinado ambiente ecológico, em estreita
correspondência com as carcterísticas
físicas, químicas e biológicas
deste ambiente.
Biótico: é o componente vivo
do meio ambiente. Inclui a fauna, flora, vírus,
bactérias, etc.
Biótipo: grupo de indivíduos
geneticamente iguais.
Buraco da camada de ozônio: abertura
resultante da redução da camada de ozônio
na estratosfera, constatada entre setembro e novembro
de 1989 na Antártida e que tem sido motivo
de alarme. Essa camada é essencial à
preservação da vida do planeta, porque
filtra os raios ultravioleta do sol, motíferos
às células. Observações
recentes mostram que o buraco tem se estendido até
o extremo sul da América do Sul e à
Nova Zelândia.
Cabeceiras: lugar onde nasce um curso d´água.
Cadeia alimentar: é a transferência
da energia alimentar que existe no ambiente natural,
numa sequência na qual alguns organismos consomem
e outros são consumidores. Essas cadeias são
responsáveis pelo equilíbrio natural
das comunidades e o seu rompimento pode trazíbrio
natural das comunidades e o seu rompimento pode trazer
consequências drásticas, como é
o caso quando da eliminação de predadores
de insetos. Estes podem proliferar rapidamente e transformar-se
em pragas nocivas à economia humana. A cadeia
alimentar é formada por diferentes níveis
tróficos (trophe = nutrição).
A energia necess 'ria ao funcionamento dos ecossistemas
é proveniente do sol e é captada pelos
organismos clorofilados (autótrofos) , que
por produzirem alimento são chamados produtores
(1º nível trófico). Estes servem
de alimento aos consumidores primários (2º
nível trófico ou herbívoros),
que servem de alimento aos consumidores secundários
(3º nível trófico) que servem de
alimento aos consumidores terciários (4º
nível trófico) e assim sucessivamente
Todos os organismos ao morrerem, sofrem a ação
dos saprófagos (sapros = morto, em decomposição;
phagos = devorador), que constituem o nível
trófico dos decompositores.
Camada de ozônio: camada de gás
o3, situada a 30 ou 40 km de altura, atua como um
verdadeiro escudo de proteção, filtrando
os raios ultravioleta emitidos pelo sol. Gases nitrogenados
emitidos por aviões e automóveis, assim
como o CFC (clorofluorcarbono) têm efeito destrutivo
sobre a camada de ozônio. O preço desta
destruição é o aumento da radiação
ultravioleta, o que provoca uma maior taxa de mutações
nos seres vivos, acarretando, por exemplo, maior incidência
de câncer no homem. Além disso é
muito provável a ocorrência de distúrbios
na formação de proteínas vegetais,
com comprometimento do crescimento das plantas e a
redução das safras agrícolas.Admite-se
que o clima sofra transformações, principalmente
com o aquecimento da superfície do planeta.
Canibalismo: variante do predatismo, em que
o indivíduo mata e come o outro da mesma espécie.
Carcinogênicos: substâncias químicas
que causam câncer ou que promovem o crescimento
de tumores iniciados anteriormente por outras substâncias.
Há casos em que o câncer aparece nos
filhos de mães expostas a estas substâncias.
Algumas substâncias são carcinogênicas
a baixos níveis, como a dioxina, e outras reagem
com mais vigor. A maioria das substâncias carcinogênicas
é também mutagênica e teratogênica..
Césio 137: - trata-se de um elemento
químico que se caracteriza como um pó
azul brilhante, altamente radiativo, que provoca queimaduras,
vômitos e diarréia até a morte.
Cientificamente, o césio 137 é um radioisótopo
usado no tratamento do câncer e em processos
industriais como fonte de calibração
de instrumentos e de medição de radiatividade.
O organismo humano necessita de 110 dias para eliminá-lo.
Atualmente é substituído pelo cobalto.
O césio 137 tornou-se famoso no Brasil a partir
do ocorrido em Goiânia-GO, em setembro de 1987:
um homem acha um cilindro de ferro e chumbo e o vende
a um ferro velho, onde é quebrado. Dentro está
uma cápsula de césio, a qual é
imediatamente liberada. Em decorrência, 22 pessoas
morrem e mais uma centena fica aleijada. O lixo altamente
tóxico desse acidente foi colocado em barris
lacrados a céu aberto no estado de Goiás.
Chorume: resíduo líquido proveniente
de resíduos sólidos (lixo), particularmente
quando dispostos no solo, como por exemplo, nos aterros
sanitários. Resulta principalmente de água
de chuva que se infiltra e da decomposição
biológica da parte orgânica dos resíduos
sólidos. É altamente poluidor.
Chuva ácida: precipitação
de água sob a forma de chuva, neve ou vapos,
tornada ácida por resíduos gasosos proveniente,
principalmente, da queima de carvão e derivados
de petróleo ou de gases de núcleos industriais
poluidores. As precipitações ácidas
podem causar desequilíbrio ambiental quando
penetram nos lagos, rios e florestas e são
capazes de destruir a vida aquática.
Clímax: complexo de formações
vegetais mais ou menos estáveis durante longo
tempo, em condições de evolução
natural. Diz-se que está em equilíbrio
quando as alterações que apresenta não
implicam em rupturas importantes no esquema de distribuição
de energia e materiais entre seus componentes vivos.
Pode ser também a última comunidade
biológica em que termina a sucessão
ecológica, isto é, a comunidade estável,
que não sofre mais mudanças dericionais.
Dano ambiental: qualquer alteração
provocada por intervenção antrópica.
DDT: iniciais do nome químico "dicloro-difenil-tricloroetano",
inseticida orgânico de síntese, empregado
em forma de pó, em fervura ou em aerossol,
contra insetos. O DDT se bioacumula na cadeia alimentar,
sendo considerado uma substância potencialmente
cancerígena.
Decompositores: organismos que transformam
a matéria orgânica morta em matéria
inorgânica simples, passível de ser reutilizada
pelo mundo vivo. Compreendem a maioria dos fungos
e das bactérias. O mesmo que saprófitas.
Desenvolvimento sustentado: modelo de desenvolvimento
que leva em consideração, além
dos fatores econômicos, aqueles de caráter
social e cológico, assim como as disponibilidades
dos recursos vivos e inanimados, as vantagens e os
inconvenientes, a curto , médio e longo prazos,
de outros tipos de ação. Tese defendida
a partir do teórico indiano Anil Agarwal, pela
qual não pode haver desenvolvimento que não
seja harmônico com o meio ambiente. Assim, o
desenvolvimento sustentado que no Brasil tem sido
defendido mais intensamente, é um tipo de desenvolvimento
que satisfaz as necessidades econômicas do presente
sem comprometer a capacidade das gerações
futuras.
Desertificação: opõe-se
à biologização, indicando redução
de processos vitais nos ambientes. Tem sido usado
para especificar a expansão de áreas
desérticas em países de clima qunete
e seco. Há fortes evidências de que resultam,
em muitos casos, das formas antibiologizantes desenvolvidas
pelas atividades humans. Implica portanto, na redução
das condições agrícolas do planeta.
Milhares de hectares de terras produtivas são
transformadas em zonas irrecuperáveis anualmente
nomundo. Para tanto, contribuem o desmatamento, o
uso de tecnologias agropecuárias inadequadas
e as queimadas.
Ecodesenvolvimento: visão moderna
do desenvolvimento consorciado com o manejo dos ecossistemas,
procurando utilizar os conhecimentos já existentes
na região, no âmbito cultural, biológico,
ambiental, social e político, evitando-se assim
a agressão ao meio ambiente.
Ecologia: ciência que estuda a relação
dos seres vivos entre si e com o ambiente físico.
Palavra originado do grego: oikos = casa, moradia
+ logos = estudo.
Ecossistema: conjunto integrado de fatores
físicos, químicos e bióticos,
que caracterizam um determinado lugar, estendendo-se
por um determinado espaço de dimensões
variáveis. Também pode ser uma unidade
ecológica constituída pela reunião
do meio abiótico (componentes não-vivos)
com a comunidade, no qual ocorre intercâmbio
de matéria e energia. O ecossistemas são
as pequenas unidades funcionais da vida.
Ecótipo: raças de uma mesma
espécie que diferem unicamente em alguns caracteres
morfológicos e que se encontram adaptadas às
condições locais.
Ecótono: região de transição
entre dois ecossistemas diferentes ou entre duas comunidades.
Ecótopo: determinado tipo de habitat
dentro de uma área geográfica ampla.
Ecoturismo: também conhecido como
turismo ecológico é a atividade de lazer
em que o homem busca, por necessidade e por direito,
a revitalização da capacidade interativa
e do prazer lúdico nas relações
com a natureza. É o segmento da atividade turística
que desenvolve o turismo de lazer, esportivo e educacional
em áreas naturais utilizando, de forma sustentável,
o patrimônio natural e cultural, incentivando
sua conservação, promovendo a formação
de uma consciência ambientalista através
da interpretação do ambiente e garantindo
o bem-estar das populações envolvidas.
Educação ambiental: conjunto
de ações educativas voltadas para a
compreensão da dinâmica dos ecossistemas,
considerando efeitos da relação do homem
com omeio, a determinação social ea
variação/evolução histórica
dessa relação. Visa preparar o indivíduo
para integrar-se criticamente ao meio, questionando
a sociedade junto à sua tecnologia, seus valores
e até o seu cotidiano de consumo, de maneira
a ampliar a sua visão de mundo numa perspectiva
de integração do homem com a natureza.
Efeito cumulativo: fenômeno que ocorre
com inseticidas e compostos radioativos que se concentram
nos organismos terminias da cadeia alimentar, como
o homem.
Fator ecológico: refere-se aos fatores
que determinam as condições ecológicas
no ecossistema.
Fator limitante: aquele que estabelece os
limites do desenvolvimento de uma população
dentro do ecossistema, pela ausência, redução
ou excesso desse fator ambiental.
Fauna: conjunto de animais que habitam determinada
região.
Fitoplâncton: conjunto de plantas flutuantes,
como algas, de um ecossistema aquático.
Flora: totalidade das espécies vegetais
que compreende a vegetação de uma determinada
região, sem qualquer expressão de importância
individual.
Floresta Nacional, Estadual ou Municipal:
área extensa, geralmente bem florestada e que
contém consideráveis superfícies
de madeira comercializável em combinação
com o recurso água, condições
para sobrevivência de animais silvestres e onde
haja oportunidade para recreação ao
ar livre e educação ambiental. Os objetivos
de manejo são os de reproduzir, sob o conceito
de uso múltiplo, um rendimento de madeira e
água, proteger os valores de recreação
e estéticos, proporcionar oportunidades para
educação ambiental e recreação
ao ar livre e, sempre que possível, o manejo
da fauna. Partes desta categoria de unidades de conservação
podem ter sofrido alterações pelo homem,
mas geralmente as florestas nacionais não possuem
qualquer característica única ou excepcional,
nem tampouco destinam-se somente para um fim.
Fotossíntese: processo bioquímico
que permite aos vegetais sintetizar substâncias
orgânicas complexas e de alto conteúdo
energético, a partir de substâncias minerais
simples e de baixo conteúdo energético.
Para isso, se utilizam de energia solar que captam
nas moléculas de clorofila. Neste processo,
a planta consome gás carbônico (CO2)
e água, liberando oxigênio (O2) para
a atmosfera. É o processo pelo qual as plantas
utilizam a luz solar como fonte de energia para formar
substâncias nutritivas.
Habitat: ambiente que oferece um conjunto
de condições favoráveis para
o desenvolvimento, a sobrevivência e a reprodução
de determinados organismos. Os ecossistemas, ou parte
deles, nos quais vive um determinado organismo, são
seu habitat. O habitat constitui a totalidade do ambiente
do organismo. Cada espécie necessita de determinado
tipo de habitat porque tem um determinado nicho ecológico.
Hidrosfera: S- parte da biosfera representada
por toda massa de água (oceanos, lagos, rios,
vapor d'água, água de solo, etc.).
Homeostase: capacidade de adaptação
que um ser vivo apresenta no intuito de manter o seu
organismo equilibrado em relação às
variações ambientais.
Homeotermos: - ou endotermos, são
animais que mantém constantemente sua temperatura
corporal, independentemente da temperatura externa,
despendendo uma grande quantidade de energia na realização
do seu controle.
Húmus: fração orgânica
coloidal (de natureza gelatinosa), estável,
existente no solo, que resulta da decomposição
de restos vegetais e animais.
Ictiofauna: é a fauna de peixes de
uma região.
Impacto ambiental: qualquer alteração
das propriedades físico-químicas e biológicas
do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria
ou energia resultante das atividades humanas que,
direta ou indiretamente, afetam a saúde, a
segurança e o bem-estar da população,
as atividades sociais e econômicas, a biota,
as condições estéticas e sanitárias
do meio ambiente, enfim, a qualidade dos recursos
ambientais.
Impacto ecológico: refere-se ao efeito
total que produz uma variação ambiental,
seja natural ou provocada pelo homem, sobre a ecologia
de uma região, como, por exemplo, a construção
de uma represa.
Indicadores ecológicos: referem-se
a certas espécies que, devido a suas exigências
ambientais bem definidas e à sua presença
em determinada área ou lugar, podem se tornar
indício ou sinal de que existem as condições
ecológicas para elas necessárias.
Inquilinismo: associação interespecífica
harmônica em que os indivíduos de uma
espécie alojam-se em outra, obtendo proteção
e suporte.
Lixiviação: arraste vertical,
pela infiltração da água, de
partículas da superfície do solo para
camadas mais profundas.
Lixo nuclear: rejeito de reações
nucleares, que pode emitir radiações
em doses nocivas por centenas de anos.
Lixo tóxico: é composto por
resíduos venenosos, como solventes, tintas,
baterias de carros, baterias de celular, pesticidas,
pilhas, produtos para desentupir pias e vasos sanitários,
dentre outros.
Manancial: todo corpo d'água utilizado
para o abastecimento público de água
para consumo.
Manejo: aplicação de programas
de utilização dos ecossistemas, naturais
ou artificiais, baseada em teorias ecológicas
sólidas, de modo a manter, de melhor forma
possível, nas comunidades, fontes úteis
de produtos biológicos para o homem, e também
como fonte de conhecimento científico e delazer.
Meio ambiente: tudo o que cerca o ser vivo,
que o influencia e que é indispensável
à sua sustentação. Estas condições
incluem solo, clima, recursos hídricos, ar,
nutrientes e os outros organismos. O meio ambiente
não é constituido apenas do meio físico
e biológico, mas também do meio sócio-cultural
e sua relação com os modelos de desenvolvimento
adotados pelo homem.
Metais pesados: metais como o cobre, zinco,
cádmio, níquel e chumbo, os quais são
comumente utilizados na indústria e podem,
se presentes em elevadas concentrações,
retardar ou inibir o processo biológico aeróbico
ou anaeróbico e serem tóxicos aos organismos
vivos. conjunto das condições atmosféricas
de um lugar limitado em relação às
do clima geral.
Microclima: conjunto das condições
atmosféricas de um lugar limitado em relação
às do clima geral.
Migração: deslocamento de indivíduos
ou grupo de indivíduos de uma região
para outra. Pode ser regular ou periódica,
podendo ainda coincidir com mudanças de estação.
Mimetismo: propriedade de alguns seres vivos
de imitar o meio ambiente em que vivem, de modo a
passarem despercebidos.
Monitoramento ambiental: medição
repetitiva, descrita ou contínua, ou observação
sistemática da qualidade ambiental.
Mutações: variações
descontínuas que modificam o patrimônio
genético e se exteriorizam através de
alterações permanentes e hereditárias.
Se constituem em fatores de relevante importância
no sentido da adaptação do ser vivo
ao meio ambiente.
Mutualismo: associação interespecífica
harmônica em que duas espécies envolvidas
ajudam-se mutuamente.
Nicho ecológico: espaço ocupado
por um organismo no ecossistema, incluindo também
o seu papel na comunidade e a sua posição
em gradientes ambientais de temperatura, umidade,
pH, solo e outras condições de existência.
Nível trófico: ou nível
alimentar, é a posição ocupada
por um organismo na cadeia alimentar. Os produtores
ocupam o primeiro nível, os conumidores primárioso
segundo nível, os secundários o terceiro
nível e assim por diante. Os decompositores
podem atuar em qualque nmível trófico
ONGs: sigla de organizações
não governamentais. São movimentos da
sociedade civil, independentes, que atuam nas áreas
de ecologia, social, cultural, dentre outras.
Onívoro: os consumidores de um ecossistema
podem participar de várias cadeias alimentares
e em diferentes níveis tróficos, caso
em que são denominados onívoros. O homem,
por exemplo, ao comer arroz, é consumidor primário;
ao comer carne é secundário; ao comer
cação, que é um peixe carnívoro,
é um consumidor terciário.
Parques Nacionais, Estaduais ou Municipais:
são áreas relativamente extensas, que
representam um ou mais ecossistemas, pouco ou não
alterados pela ocupação humana, onde
as espécies animais, vegetais, os sítios
geomorfológicos e os habitats ofereçam
interesses especiais do ponto de vista científico,
educativo, recreativo e conservacionista. São
superfícies consideráveis que contém
características naturais únicas ou espetaculares,
de importância nacional, estadual ou municipal.
Patrimônio ambiental: conjunto de bens
naturais da humanidade.
Piracema: movimento migratório de
peixes no sentido das nascentes dos rios, com o fim
de reprodução. Ocorre em épocas
deas grandes chuvas, no período da desova.
Pirâmide de biomassa: engloba toda
a biomassa de cada nível trófico. De
modo geral, à medida que se sobe na pirâmide,
a biomassa de cada nível diminui (quantidade
de matéria orgânica), ao passo que a
biomassa individual aumenta.
Pirâmide de energia: mostra o fluxo
unidirecional de energia e explica a estrutura das
pirâmides de números e de biomassa. A
quantidade de energia disponível em cada nível
é progressivamente menor, pois apenas uma fração
da energia passa de um nível para outro.
Pirâmide alimentar: prepresentações
gráficas dos dados fornecidos pelas cadeias
alimentares e que podem ser divididas em três
tipos: de números, de biomassa e de energia.
Plano de manejo: plano de uso racional do
meio ambiente, visando à preservação
do ecossistema em associação com sua
utilização para outros fins (sociais,
econômicos, etc.).
Poluição: efeito que um poluente
produz no ecossistema. Qualquer alteração
domeio ambiente prejudicial aos seres vivos, particularmente
ao homem. Ocorre quando os resíduos produzidos
pelos seres vivos aumentam e não podem ser
reaproveitados.
Predatismo: relação ecológica
que se estabelece entre uma espécie denominada
predadora e outra denominada presa. Os predadores
caracterizam-se pela capacidade de capturar e destruir
fisicamente as presas para alimentar-se.
Preservação ambiental: ações
que garantem a manutenção das características
próprias de um ambiente e as interações
entre os seus componentes.
Qualidade ambiental: Condições
oferecidas por um ambiente e necessárias a
seus componentes.
Qualidade de vida: Conceito central em toda
a problemática do meio ambiente, em razão
da preocupação que tem suscitado a "sociedade
do desperdício", com suas conseqüências
materiais (deterioração do meio ambiente
é a principal delas), sociais e psíquicas
(aumento da violência drogas, doenças
mentais etc). A qualidade de vida representa algo
mais que um nível de vida privada mais elevado,
exigindo a máxima disponibilidade da infra-estrutura
social pública para atuar em beneficio do bem
comum e manter o meio ambiente descontaminado.
Queimada: prática agrícola
de limpeza do solo com a queima de produtos da roçada
(mato, galhos, cipós etc) que reduz o custo
e a mão-de-obra. A queimada contribui, entretanto.
para a gradual esterilização do solo,
acidificando-o e destruindo grande parte de sua microvida.
As queimadas são as responsáveis pela
maioria dos incêndios florais.
Radiação: características
de alguns átomos instáveis como o urânio
e o césio, de se trasnformarem em outros elementos
através da expulsão de partículas
ou raio do núcleo, com liberação
de energia. A radiação pode causar mutações
e outros danos, como câncer e morte aos organismos
que a ela ficam expostos. Entretanto, a radioatividade
pode ser vbenéfica em algumas situações
em que é controlada, como mutações
para melhoramento genético de algumas plantas,
na esterilização de material, na esterilização
de insetos e na medicina, para eliminar algumas formas
de tumores cancerígenos.
Reflorestamento: processo que consiste no replantio
de árvores em áreas que anteriormente
eram ocupadas por florestas.
Reserva biológica: unidade de conservação
visando a proteção dos recursos naturais
para fins científicos e educacionais. Possui
ecossistemas ou espécies da flora e fauna de
importância científica. Em geral não
comportam acessoa ao público, não posuindo
normalmente belezs cênicas significativas ou
valores recreativos. Seu tamanho é determinado
pela área requerida para os objetivos científicos
a que se propõe, garantindo sua proteção.
Reserva ecológica: unidade de conservação
que tem por finalidade a preservação
de ecossistemas naturais de importância fundamental
para o equilíbrio ecológico.
Reserva extrativista: área caracterizada
por possuir sociedades indígenas. Geralmente,
as reservas indígenas são isoladas e
remotas e podem manter sua inacessibilidade por um
longo período de tempo. Os objetivos de manejo
são proporcionar o modo de vida de sociedades
que vivem em harmonia e em dependência do meio
ambiente, evitando um distúrbio pela moderna
tecnologia e, em segundo plano, realizar pesquisas
sobre a evolução do homem e sua interação
com a terra.
Reserva da biosfera: o programa do Homem
e Biosfera, das Nações Unidas, iniciou
um projeto de estabelecimento de reservas da biosfera
em 1970. Estas reservas devem incluir: amostras de
biomas naturais; comunidades únicas ou áreas
naturais de excepcional interesse; exemplos de uso
harmonioso da terra; exemplos de ecossistemas modificados
ou degradados, onde seja possível uma restauração
a condições mais naturais. Uma reserva
da biosfera pode incluir unidades de conservação
como parques nacionais ou reservas biológicas.
Reserva do patrimônio mundial: Conservação
Internacional para a Proteção do Patrimônio
Cultural (Unesco-1972) prevê a designação
de áreas de valor universal como reserva do
patrimônio mundial. Essas reservas devem preencher
um ou mais dos seguintes critérios: conter
exemplossignificativos dos principais estágios
da evolução da Terra; conter exemplos
significativos deprocessos geológicos, evolução
biológica e interação humana
com o ambiente natural; conter únicos, raros
ou superlativos fenômenos naturais, formações
de excepicional beleza; conter habitats onde populações
de espécies raras ou ameaçadas de extinção
possam ainda sobreviver.
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN):
área de domínio privado onde, em caráter
de perpetuidade, são identificadas condições
naturais primitivas, semiprimitivas, recupredas ou
cujo valor justifique ações de recuperação
destinadas à manutenção, parcial
ou integral, da paisagem, do ciclo biológico
de espécies da fauna e da flora nativas ou
migratórias e dos recursos naturais físicos,
devidamente registrada. Áreas consideradas
de notável valor paisagístico, cênico
e ecológico quemerecem ser preservadas econservadas
às gerações futuras, abrigadas
da ganância e da sanha predadora incontrolável
dos destruidores domeio ambiente. Esta categoria de
unidade de conservação foi criada pelo
Decreto nº. 98.914, de 31 de janeiro de 1990.
Compete, contudo, ao IBAMA, reconhecer e registrar
a reserva particular do patrimônio natural,
após análise do requerimento e dos documentos
apresentados pelo interessado. O proprietário
titular gozará de benefícios, tais como
isenção do Imposto Territorial Rural
sobre a área preservada, além do apoio
e orientação do IBAMA e de outras entidades
cgovernamentais ou privadas para o exercício
da fiscalização e monitoramento das
atividades desenvolvidas na reserva.
Resíduos: materiais ou restos
de materiais cujo proprietário ou produtor
não mais considera com valor suficiente para
conservá-los. Alguns tipos de resíduos
são considerados altamente perigosos e requerem
cuidados especiais quanto à coleta, transporte
e destinação final, pois apresentam
substancial periculosidade, ou potencial, à
saúde humana e aos organismos vivos.
RIMA: sigla do Relatório de
Impacto do Meio Ambiente. É feito com base
nas informações do AIA (EIA) e é
obrigatório para o licenciamento de atividades
modificadoras do meio ambiente, tais como construção
de estradas, metrôs, ferrovias, aeroportos,
portos, assentamentos urbanos, mineração,
construção de usinas de geração
de eletricidade e suas linhas de transmissão,
aterros sanitários, complexos industriais e
agrícolas, exploração econômica
de madeira, etc.
Seleção natural: processo de
eliminação natural dos indivíduos
menos adaptados ao ambiente, os quais, por terem menos
probabilidade de êxito dos que os melhor adaptados,
deixam uma descendência mais reduzida.
Seres consumidores: seres como os
animais, que precisam do alimento armazenado nos seres
produtores.
Seres decompositores: seres consumidores
que se alimentam de detritos dos organismos mortos.
Seres produtores: seres que, como
as plantas, possuem a capacidade de fabricar alimento
usando a energia da luz solar.
Silicose: doença pulmonar
que resulta da inalação de sílica
ou de silicatos existentes no ar poluído.
Simbiose: associação
interespecífica harmônica, com benefícios
mútuos e interdependência metabólica.
Síndrome da China: nome que
designa um acidente nuclear imaginário, com
o derretimento incontrolado de um reator atômico.
Segundo a ficção, a quantidade de calor
era tão grande que causaria o derretimento
do solo desde os Estados Unidos até a China.
Sobrepesca: ocorre quando os exemplares
de uma população são capturados
em número maior do que o que vai nascer para
ocupar o seu lugar. Ocorre também quando os
estoques das principais espécies encontram-se
sob exploração por um número
de embarcações que ultrapassa o esforço
máximo tecnicamente recomendado para uma pesca
sustentável.
Sucessão ecológica:
sequência de comunidades que se substituem,
de forma gradativa, num determinado ambiente, até
o surgimento de uma comunidade final, estável
denominada comunidade-clímax.
Teratogênico: produto químico
que, ingerido por um indivíduo do sexo feminino,
pode causar deformações no filho que
ele gerar. Como exemplos temos a talidomida, mercúrio,
etc.
Tolerância: capacidade de suportar
variações ambientais em maior ou menor
grau. Para identificar os níveis de tolerância
de um organismo são utilizados os prefixos
euri, que significa amplo, ou esteno, que significa
limitado. Assim, um animal que suporta uma ampla variação
de temperatura ambiental é denominado euritermo,
enquanto um organismo que possui pequena capacidade
de tolerância a este mesmo fator é chamado
estenotermo.
Unidades de conservação: áreas
criadas com o objetivo de harmonizar, proteger recursos
naturais e melhorar a qualidade de vida da população.
Voçoroca: Processo erosivo
subterrâneo. causado por infiltração
de águas pluviais, através de desmoronamento
e que se manifesta por grandes fendas na superfície
do terreno afetado, especialmente quando este é
de encosta e carece de cobertura vegetal.
Xaxim: Pseudocaule de feto arborescente
que é usado para vasos de plantas, prática
extrativista que está levando o vegetal à
extinção.
Yellowstone: O primeiro parque nacional
criado no mundo (1872), no Estado de Wyoming, nos
Estados Unidos, um platô vulcânico com
área de 8.873 quilômetros quadrados.
Zoneamento agroecológico: é
o ordenamento, sob forma de mapas, informações
relativas ao tipo de vegetação, geologia,
solo, clima, recursos hídricos, climáticos
e áreas de preservação, de uma
determinada região.
Zooplâncton: conjunto de animais, geralmente
microscópicos, que flutuam nos ecossistemas
aquáticos e que, embora tenham movimentos próprios,
não são capazes de vencer as correntezas.
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